Fundamentos de Interiores: Ritmo, proporção e escala (Parte 1)
- Lívia Gusmão
- 29 de mai. de 2017
- 2 min de leitura
Oi, gente! Tudo tranquilo? Hoje o post vai ser sobre como deixar um ambiente mais harmônico, sem exageros e com muito bom gosto!
Vamos destrinchar pra vocês os conceitos de ritmo, proporção e escala que usamos na hora de fazer um projeto de interiores ou arquitetônico. Vamos focar em interiores hoje, mas mais pra frente mostramos os mesmos conceitos em edificações!
O ritmo é dado por objetos menores, lembrando que aqui estamos considerando apenas ambientes e não a arquitetura das edificações em si. São padrões de cores, estampas e texturas que influenciam o olhar no ambiente. Pode ser introduzido no ambiente de quatro formas: repetição, alternado, progressão e contraste.
Repetição, é quando usamos vários objetos com mesmo material, dimensão e forma. Podem ser quadros na parede ou luminárias alinhadas na mesma altura.

Projeto do escritório Romero Duarte e Arquitetos (@romeroduartearquitetos) // É possível perceber o conceito de repetição nas luminárias e nos quadros no canto esquerdo da foto.
Alternado é quando temos vários objetos de mesmo tamanho e forma em diferentes alturas, fazendo o olhar "dançar" no ambiente ao observar estes detalhes.

Projeto do escritório FM Arquitetura (@fmarquitetura_pe) // É possível perceber o conceito de alternância nas luminárias localizadas no centro da mesa. São várias formando essa composição que nós adoramos!
Progressão é quando organizam-se objetos de mesma forma, porem diferentes dimensões. Gradualmente mostrando a diferença de dimensão entre eles, seja do maior pro menor ou o contrário.

Essa foto encontramos no Google. A idéia de progressão nos quadros ao fundo que formam uma imagem inteira quando colocados um ao lado do outro.
Contraste é quando usamos elementos de formas variadas, resultando em uma quebra de padrão existente no ambiente.

Essa foto encontramos no Google. A ideia de contraste nos móveis da foto também pode ser usada em quadros na parede de forma mais delicada.
Proporção e escala é o outro conceito que iremos abordar nesse post. Ele trata do tamanho dos objetos e as relações entre eles. Pra quem assiste Irmãos a Obra no Discovery Home&Health (mais pra frente vamos fazer um post falando sobre como esse programa é maravilhoso), é aquela relação entre o tamanho do ambiente e os objetos inseridos nele. Sabe quando eles trocam uma mesa de oito lugares por uma de quatro e parece que o ambiente fica maior? É isso. Daí as dicas são:
Se o ambiente for pequeno, os objetos não devem carregar o local. É ideal deixar “espaço em branco” pra não haver sobrecarga de informação.

Foto do Pinterest em que é possível visualizar bem a ideia de espaços vazios (quadros em cima da lareira) e móveis apropriados (sofá sobrecarregava o ambiente, mesa e cadeiras proporcionais funcionam melhor)
Se o ambiente for grande, usar objetos proporcionais que o preencham, mas ao mesmo tempo não o sobrecarreguem.

Foto do Google, não necessariamente um ambiente grande, mas longo. A troca dos móveis e acréscimo do espelho retangular dão outro ar ao ambiente.
É isso, gente! Vocês gostaram? Se animaram pra dar aquela renovada na sala ou no quarto? Amanhã tem as dicas de harmonia, balanço visual e como possuir um ponto focal no ambiente. Esperamos que vocês curtam o post e compartilhem com aquela amiga que adora ficar mudando os móveis de lugar e renovando o ambiente!
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